segunda-feira, 2 de maio de 2011

Por que ninguém toma uma atitude?

Em 30/11/2009, a Central de Transplantes anuncia um convênio (Donor Action)para a melhoria do transplante no Rio.
Vejam o que escrevemos:
Esperamos que a iniciativa do Dr. Eduardo Rocha com a Donor Action frente à Central de Transplantes do Rio (ver matéria abaixo) seja bem sucedida. Os pacientes já sofreram demais nas mãos dos atuais gestores do setor de transplantes do Rio de Janeiro. Esperamos apenas que haja transparência (pública) nos relatórios daquela organização sobre a situação.
Só não vale diagnosticar que:

a) os hospitais precisavam organizar as OPO's(Organizações de Procura de Órgãos) [Talvez seja a terceirização das OPO's],

b) os profissionais que identificam os doadores precisavam ser melhor qualificados e remunerados,


c) os exames dos pacientes precisavam ser feitos com a freqüência adequada a cada caso e deveriam ser atualizados devidamente no sistema de organização da lista de transplantes (...)


Em abril de 2010 (Ver: Ano eleitoral), é lançado o PET. Veja o que dissemos:
Sobre o PET - Programa Estadual de Transplantes do Rio de Janeiro.
Perguntas ao Sr. Secretário de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro, Sr. Sérgio Cortes, e à coordenadora do SNT, Srª Rosana Nothen:

1. Se era pra criar as Comissões Intra-Hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (Cihdotts), uma medida simples e eficiente, como mostra a Espanha, porque foram desmanteladas as OPO's (Organizações de procura de Órgãos) pelo mesmo secretário?
Ações do Dr. Joaquim Ribeiro indicando as soluções e os problemas da gestão dos transplantes no Rio: 2004(defesa das comissões intra-hospitalares (Cidhotts), 2006 (sobre o Cidhdotts), 2007(ineficiência na gestão), 2008 (Câmara Técnica)/2008(ineficiência da gestão) (...)
Pergunta: Como as Cihdotts podiam atuar "na Central de Transplantes"? Atendendo telefonemas? Iniciativas como estas têm alguma coisa de novo?É preciso um Programa Estadual de Transplantes (PET- a sigla é importante) para dizer o óbvio?


2. Por que um Hospital "de referência" como o do Fundão (HCF) está sucateado e não há uma manifestação sequer do Ministério Público Federal? UM ESCÂNDALO! Porque a coordenadora do SNT, Rosana Nothen, não se manifesta aos jornais sobre isso? (ver: Transplantes: jogando para a arquibancada enquanto vidas se perdem)

3. Por que anunciar o "disque-transplante" como uma inovação se o problema do sistema de transplantes do Rio não é a doação, mas a ineficiência na manutenção e captação de órgãos? (ver: Sistema falho)


Em 22/03/2011 (Memória curta), o governo sérgio Cabral anuncia a remuneração dos participantes fundamentais do sistema. Veja o que escrevemos:
O PET (Programa Estadual de Transplantes) foi lançado em ABRIL DE 2010 (logo após o anúncio de que o Rio de Janeiro encontrava-se em um posição inadmissível no ranking de transplantes do Ministério da Saúde). Com pompa, o secretário Sérgio Côrtes anuncia a "solução" para o problema dos transplantes, inclusive com construção de um "hospital de referência" em Niterói.

Em MARÇO DE 2011 (praticamente 01 ano depois e, provavelmente, depois do novo ranking ao qual não conseguimos acesso) é anunciada a mais óbvia de todas as decisões ligadas à melhoria do setor de transplantes: a remuneração dos profissionais que participam desse processo.(...)

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