Na primeira
(http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080807/not_imp219065,0.php)
Ribas Júnior trabalhou durante sete anos na equipe de Ribeiro Filho, que foi o orientador de sua dissertação de mestrado. Foi o responsável pela captação de um fígado no Hospital Copa D?Or, que seria o terceiro caso de desvio investigado pelo Ministério Público. Pela denúncia, Ribas Júnior teria falsificado o laudo dizendo que o fígado era "marginal" porque o doador sofrera três paradas cardíacas - essa classificação gera critério de excepcionalidade na lista, já que nem todos aceitam receber esse tipo de órgão. A Central de Transplantes não aceitou o diagnóstico e realizou exame histopatológico do órgão, que revelou sua normalidade.
Ribas defende-se afirmando que o doador realmente sofreu as três paradas cardíacas e que seria muito arriscado colocá-lo no primeiro da fila: "Quem é topo de lista tem chance grande de amanhã ou depois receber um fígado ideal, o do jovem de 20 anos com traumatismo crânio-encefálico. Não é bom negócio para ele fazer o transplante com um órgão que já não era ideal e ainda sofreu com falta de vascularização."
Na segunda
( http://www.estadao.com.br/geral/not_ger218528,0.htm)
A Operação Fura-Fila, da Polícia Federal, que prendeu na quarta-feira passada o médico Joaquim Ribeiro Filho por peculato e indiciou outras quatro pessoas de sua equipe de transplantes de fígado, acabou por desorganizar ainda mais o sistema estadual de transplantes no Rio de Janeiro. Desde então, não houve nenhuma captação ou transplante hepático no Estado, apesar de terem havido notificações. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde , as notificações não se concretizaram porque os casos evoluíram com parada cardíaca, o que inviabiliza a doação.
AFINAL - A PARADA CARDÍACA INVIABILIZA OU NÃO O ÓRGÃO????
Se a resposta é sim -
Por que estão acusando o médico de ter qualificado um fígado de marginal após 3 paradas cardíacas???
No caso acima a Central de transplante diz ter feito exames histopatológico do órgão, que revelou sua normalidade, mas ao fazer este exame não dava mais tempo de usar o órgão, certo? Então quer dizer que ninguém se beneficiou? E se o primeiro da fila tivesse recebido este órgão e tivesse morrido em seguida. A equipe teria sido acusada de erro médico???
Se a resposta é não -
Por que a Secretaria Estadual de Saúde não está usando estes órgãos desde que toda esta operação da PF foi montada???
Espero que eles saibam responder a estas perguntas. E no final é a equipe médica que paga o pato.
Ver caso do garoto João Roberto e a não possibilidade de doação por parada cardíaca. O Estado de São Paulo.
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