quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Por que a coordenadora do SNT não diz a verdade?

Como uma coordenadora do Sistema Nacional de Transplante do Ministério da Saúde confunde transplantes com doações de órgãos!!!

A que papel está se prestando Rosana Nothen em sua entrevista ao IG. Escândalo afetou doação de órgãos ?
Não faltam doadores como já estamos cansados de ver neste blog. O que vem ocorrendo é uma sistemática queda nos transplantes por ineficiência de gestão da Central de Transplantes e sucateamento do Hospital do Fundão (um Hospital Universitário, pioneiro na área).

As quedas nos transplantes vinham de antes da truculenta ação da PF!!!
Por que tanta conivência com a secretaria de Saúde e a central de transplantes do Rio?

O Dr. Joaquim denunciou diversas vezes essa ineficiência aos meios de comunicação, particularmente, a não atualização dos exames na fila de transplantes do Rio e a constante perda na captação de órgãos (EM 2007). Por que Rosana Nothen não diz a verdade?

Gostariamos, apenas, de fazer uma pergunta à coordenadora do SNT: Por que o problema dos transplantes no Rio não é creditado à troca de rins de pacientes feita pela antiga coordenadora da Central, Ellen Barroso, pelo HGB e pelo Fundão, que levaram à morte a transplantada?????


A coordenadora do Sistema Nacional de Transplante, Rosana Nothen, órgão ligado ao Ministério da Saúde, avalia que há relação entre o baixo desempenho do Rio de Janeiro e o escândalo de 2009. “O Rio de Janeiro, a partir daquele episódio, sofreu uma ampla reformulação, com troca de gestão e recadastramento dos pacientes”, explica Rosana. “Desde então, o Estado caminha de uma maneira muito eficiente para a reorganização do sistema. Sendo assim, acredito que já nos dados deste ano vamos atestar um melhor desempenho do Estado”, diz.


Apesar de tudo, desejamos que o Rio se recupere dessa vergonhosa condição.

P.S.: A reportagem do IG, da jornalista Fernanda Aranda, é um "jornalismo recorta-e-cola" que não se dá ao trabalho de apurar o que fontes oficiais dizem. Um caso típico de (mau) jornalismo on-line de nossos dias.

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