quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Veja o que foi dito pelo Dr. Joaquim em 28/09/2007

"Já fomos reintegrados, mas não temos como trabalhar sem condições.

Lá não tem sistema, os exames não estão sendo atualizados, ninguém sabe os telefones do Rio Transplante, as coordenadorias inter-hospitalares foram desativadas, nós estamos 10 meses sem reuniões, as câmaras técnicas não estão constituídas", disse.

"A subsecretaria jurídica tem que trabalhar para o estado, e não para o secretário. Eu sou funcionário público, meus clientes são públicos, e a ação não pode ser parcial dessa maneira, com denúncias falsas."
(Sidney Rezende. Bate-boca na saúde do Rio. 28/09/2007)
Ver: Como funcionava a Câmara técnica do Rio

Veja, ainda:
Matéria de O Globo online 06/08/2008
Segundo a Defensoria Pública:

2) A Câmara Técnica só se reuniu uma vez desde julho de 2006, de acordo com Ordacgy. O defensor afirma que os encontros deveriam ser mensais ou bimensais.

Por que a Polícia Federal e o MPF não foram atrás disso?

O que essas instituições tem a dizer sobre a responsabilidade da Secretaria de Saúde (Sérgio Côrtes) e da Central de Transplantes (Ellen Barroso) sobre 100 mortos e 200 pacientes não encontrados para fazer novos exames, que estavam listados na fila de transplante em 2008, após a prisão do médico?

A chamada para exames que identificou essa incompetência na gestão do transplantes foi uma "jogada para a arquibancada" da Secretaria de Saúde e da Central de Transplantes (Ver: Heliete Vaitsman. O diagnóstico que a mídia não fez). É difícil entender como os jornalistas aceitaram esse jogo sem fazer um mínimo de questionamentos... O linchamento é cômodo para a rotina jornalística? Não há uma linha de crítica sobre a gestão desses senhores por parte da imprensa, da PF e do MPF...

Por que se apontou para o delegado da Polícia Federal e "sua" operação como a responsável por essa descoberta se ela já vinha sendo denunciada diversas vezes pelo médico?

Por que essa determinação em se ouvir apenas um lado dessa história?


Delegados da PF e os procuradores do MPF trabalham para o Estado.

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