Algum procurador(a) do MPF poderia avaliar o número de pessoas colocadas em situação de sofrimento pelos responsáveis por isso? Não será feito pedido de prisão contra eles e não serão apresentados ao linchamento midiático, podem estar certos!
POR QUE NINGUÉM MAIS FALA DA CÂMARA TÉCNICA??????
Transplantes em crise no estado
Rio tem desempenho abaixo da média nacional. Hospital do Fundão parou de fazer parte das cirurgias com rins
“O rim é o órgão mais transplantado em todo o mundo”, afirma o doutor Renato Torres Gonçalves, coordenador-médico da Unidade de Transplante do Serviço de Nefrologia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF). Deste modo, a série Por uma boa causa sobre transplante de órgãos destaca os transplantes renais, que, segundo o doutor, “são os de mais fácil execução e de melhores resultados”.(...)
De acordo com o Registro Brasileiro de Transplantes (RBT), em 2009, até o mês de setembro, foram realizados 3.098 transplantes renais no Brasil.
Abaixo da média nacional, de 21,8 transplantes por milhão de habitantes (pmh), o estado do Rio de Janeiro apresenta o índice de apenas 12,8 transplantes pmh contra 41,1 de São Paulo e 39,9 de Santa Catarina.
As estatísticas do Hospital Universitário revelam um quadro nada animador. Até 2006 o HUCFF realizava de 80 a 90 transplantes renais anualmente. Em 2007 e 2008 realizou a metade desse número e, em 2009, somente quatro cirurgias (até 10 de novembro).
TRANSPLANTE EM CRISE NO ESTADO (O Dia - 23.11.2009)
Rio - Péssima notícia para quem precisa de um transplante no estado: o Rio está abaixo da média nacional de cirurgias de de rim.
De acordo com o Registro Brasileiro de Transplantes, a taxa do País chega a 21,8 procedimentos por milhão de habitantes. O índice do estado é de apenas 12,8. Para agravar a situação, uma das unidades credenciadas para fazer o procedimento, o Hospital Clementino Fraga Filho (Fundão), está com parte dos transplantes parada desde o início do ano
Família desiste de doar órgãos de mulher após 20 horas de espera - O Globo online - 22/11/2009
De acordo com parentes de Eunice, após a morte dela, às 18h de sábado, o médico da unidade sugeriu a doação dos órgãos. A família concordou, mas a equipe do Rio Transplante não apareceu. Às 11h de ontem, os médicos ainda aguardavam a chegada de um neurologista para constatar a morte encefálica. Um médico contou que o problema começou quando, ao ligar para o órgão, uma enfermeira exigiu que antes fosse feita uma tomografia:
- Não há tomógrafo na UPA.
Sobrinha de Eunice, Elaine Pereira contou que um parente passou a noite na UPA para assinar os papéis da doação:
- Foi muita confusão. A começar pelo médico da UPA, que chamou o pessoal do transplante sem antes fazer os procedimentos necessários.(...)
Ver: A distância entre o discurso e o gesto da Secretaria do Rio e da Central de Transplantes
Ver: Luiz Roberto Londres. Espírito Público, Medicina Privada
Os doutores Ricardo Miguel e Joaquim Ribeiro, dois dos cirurgiões do Gaveatransplante, por sinal excelentes cirurgiões tanto do lado técnico quanto em sua conduta hipocrática, não conseguiram desenvolver os seus préstimos em dois de nossos hospitais públicos.
É bom tê-los conosco na Clínica São Vicente, mas como perde a nossa comunidade em não absorver suas práticas. Temos, graças a eles, no Rio de Janeiro, não só a recuperação da prática desses transplantes, quanto, apesar do número ainda pequeno para ser realmente significativo, uma excelente estatística em seus resultados.
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