terça-feira, 18 de agosto de 2009

investigações x perseguições

Ouçam a entrevista abaixo do Dr. Joaquim Ribeiro Filho recuperada, com muito esforço, logo após a sua saída da prisão. O médico respondia a um processo sobre o caso Jaime Ariston de 2003 (no qual foi absolvido no Cremerj por 21x0) e a um processo sobre o caso de Carlos Arraes de 2007

O Dr. Joaquim Ribeiro Filho foi preso por suposta obstrução à investigação porque seu sócio e os médicos de sua equipe buscaram apoio jurídico com o seu advogado (Dr. Paulo Freitas, seu irmão) quando se sentiram intimidados com a presença ostensiva da PF no Hospital do Fundão. Esse apoio jurídico é proibido pela lei?

Todos foram ouvidos pela PF, menos o Dr. Joaquim Ribeiro Filho. Por quê? Por que prendê-lo sem ouvi-lo? (vejam a "justificativa" do procurador). Para acusá-lo sem defesa perante a imprensa?

A PF só entrou no caso poucos meses antes da prisão e não acompanhou o caso desde o começo como pareciam insinuar as matérias dos jornais.

O delegado do caso foi ávido em declarações à imprensa. Acusou o médico de coisas pelas quais ele nem sequer havia sido denunciado. Por que o Ministério Público Federal foi conivente com esse espetáculo se não o denunciou pelos motivos apontados pela PF? Por que não esclareceu que a prisão era por suposta obstrução? Por que fez o jogo do linchamento midiático?

A prisão foi feita para pressionar e intimidar membros da equipe a denunciá-lo? Por que isso não ficou claro desde o começo? Por que chamá-los de "comparsas", de "esquema", de "quadrilha" e fazer "acordos" com aqueles que acusou precipitadamente? Do que chamá-los agora se não tinham nada para denunciar?

O juiz - que autorizou a prisão - tem condições de atuar no processo depois da autorização que concedeu e dos desdobramentos hediondos que trouxe ao investigado? Tem algo a dizer sobre os procedimentos da PF e do MPF na violência que cometeram?

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