Drª Ellen Barroso?
A pessoa que era obcecada pelo Dr. Joaquim Ribeiro Filho e sua equipe, a pessoa que orientou a Secretaria de Saúde a assinar uma portaria arbitrária de perseguição ao Dr. Joaquim Ribeiro Filho anulada pela Justiça?
A pessoa que era a responsável pela atualização e gestão da lista de transplantes que, de 1057 pacientes, conta, agora, com 117 pacientes dados como mortos ("dado que ainda precisa ser confirmado"?), 212 pacientes não encontrados e com apenas 650 pacientes ativos?
A pessoa que impediu que um transplante de fígado de uma lavadeira da Baixada Fluminense, Jânia Gomes, fosse realizado, na virada de ano, em nome de uma "suposta" transparência com relação à uma "suposta" fila?!
A fila era isso?!
Agora, depois da matéria abaixo, ela é apresentada como tendo realizado uma "falha administrativa"?
O erro aconteceu em março e nenhum jornal do Rio de Janeiro noticiou? O RJ/TV (Globo)e o Domingo Espetacular (Rede Record com Paulo Henrique Amorim) não fizeram uma simulação gráfica do caso?
O subsecretário jurídico e de corregedoria da Secretaria de Saúde, Pedro Henrique Di Masi, não é o mesmo que ouviu da boca do Dr. Joaquim Ribeiro Filho em 1.1.2008 que a atualização dos exames na lista de transplantes de fígado não estava sendo realizada e nada fez? (ver: Secretaria de Saúde e Rio transplante estão blindados)
Quais serão os passos da Defensoria Pública, do Ministério Público e da Polícia Federal?
Pedimos, antecipadamente: deixem que a Justiça decida! Que ela se defenda. Sem escutas telefônicas, sem longos e intimidatórios interrogatórios, sem prisões para o espetáculo midiático, sem seleção arbitrária de casos. Como disse o Dr. Joaquim Ribeiro Filho (mesmo depois de tudo o que passou): "Eu acredito na Justiça!"
Mas, mais uma vez, é bom lembrar com Heliete Vaitsman:
Quem é generoso com os cruéis acaba sendo cruel com os generosos, diz o ditado.
Quarta-Feira, 20 de Agosto de 2008
O Estado de São Paulo
Chefe de transplantes sai após erro
Rio afasta coordenadora porque paciente de 51 anos recebeu rim no lugar de mulher de 60; nome era parecido
Fabiana Cimieri, RIO
A Secretaria de Estado da Saúde do Rio determinou ontem o afastamento da coordenadora da Central Estadual de Transplantes, Ellen Barroso, sob acusação de falha administrativa. Uma sindicância concluiu que ela teve responsabilidade no caso de um rim transplantado por engano, em março. De acordo com a apuração, teria havido falha na checagem dos dados das pacientes.
Além dela, uma outra funcionária foi afastada cautelarmente. Elas terão dez dias para apresentar suas defesas. Ellen estava no cargo desde o ano passado, quando sucedeu ao cirurgião Joaquim Ribeiro Filho, preso recentemente na operação Fura-Fila sob a acusação de desrespeitar a ordem dos transplantes de fígado.
O erro aconteceu em março, quando foi captado um rim que deveria beneficiar a doméstica aposentada Maria das Graças de Jesus, de 60 anos. O órgão foi transplantado para outra pessoa, de nome parecido, Maria das Graças de Jesus Araújo, de 51 anos, no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, conhecido como Hospital do Fundão. Esta última morreu em maio.
O subsecretário jurídico e de corregedoria da Secretaria da Saúde, Pedro Henrique Di Masi, disse que o relatório do médico que realizou o transplante informou que a paciente morreu de causas infecciosas. "Se fosse por rejeição, provavelmente a morte teria acontecido mais rápido", avaliou a superintendente de Atenção Especializada, Hellen Miyamoto, que substituirá Ellen interinamente na Central de Transplantes. Em nota, a Coordenação de Transplante Renal do Hospital Universitário informou que a instituição agiu como órgão executor. "A Central de Transplantes determinou a realização do procedimento na paciente, que antes havia sido avaliada no Hospital-Geral de Bonsucesso."
De acordo com a sindicância, a paciente Maria das Graças de Jesus foi selecionada como a mais compatível para receber o rim. Mas a funcionária da central telefonou para Maria das Graças de Jesus Araújo. O HGB fez exames pré-operatórios e não percebeu que se tratava de outra paciente. O Hospital Universitário fez o transplante para uma paciente com o prontuário da outra. "Ninguém confirmou documento, nome e CPF. Houve falha na checagem, o que não quer dizer que houve má-fé", disse Di Masi, lembrando que uma mulher tem 60 anos e a outra 51. Maria das Graças de Jesus, que ocupava a 11ª posição na lista de espera por rim, era a mais compatível entre os selecionados. Ontem, passou o dia fazendo hemodiálise, procedimento que realiza três vezes por semana, há três anos. Um de seus rins não funciona; o outro filtra menos de 10% do que deveria. "Achei uma covardia muito grande o que fizeram com ela, que está sofrendo", disse a irmã de Maria das Graças, Rita Guilherme Amaro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário