sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Paciente: Jânia Gomes nº 253 na lista (Youtube: Jornal Nacional 31.12.2007)

Denúncia: Um "esquema" de "venda de lugares na fila de transplante" realizado por uma "quadrilha".

Mas o MPF faz acordo com "multa" de 10 mil reais (na forma de doação) com os acusados? [ver depoimentos sobre o nobre trabalho da equipe]. Sendo que um grave acidente de trânsito, talvez, tivesse multas mais pesadas ao seu responsável.

Um "esquema" de "venda" que, em 450 transplantes, se resume a um caso feito pelo SUS (Jaime Ariston) e outro (Carlos Augusto Arraes) em que foi cobrado o padrão de honorários médicos em uma clínica particular? Ambos, já estavam em andamento na Justiça e com defesa fartamente documentada.

Gostaríamos de perguntar por que não incluíram na ação da "quadrilha" e seu "esquema" o caso de Jânia Gomes, paciente pobre da Baixada Fluminense?

Diante da total falta de credibilidade lançada sobre a lista de transplantes (com pacientes mortos, duplicados, já transplantados e sem exames atualizados - denúncia feita pelo próprio Dr. Joaquim Ribeiro em 1.1.2008 a Sidney Rezende), perguntamos:
Quem estava do lado da vida? Quem acredita, realmente, em salvar vidas em um país no qual o número de doadores é muito baixo e em que o uso do fígado marginal se justificaria eticamente segundo especialistas (ver reportagem Revista Época 1998)?

Recuperamos o Jornal Nacional de 31.12.2007.



Uma equipe de transplantes foi linchada moralmente e o chefe, dessa mesma equipe, foi preso sem ter sido ouvido. Tudo baseado na adesão férrea a uma lista com sérios problemas de credibilidade como atestam o Ministério da Saúde, a Secretaria de Saúde do Rio e o próprio Rio Transplante.
Pelo menos, um fígado foi para o lixo em nome da férrea adesão a uma lista confusa e defasada.
Por que ninguém pergunta o nome da pessoa responsável por essa decisão e não abre uma investigação para saber quantas pessoas foram prejudicadas por sua postura?

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