Com Josias de Souza, o caso é pior: "Avacalharam a única fila mista: de ricos e de pobres". Ele tece uma série de comentários levianos, sem a prudência que deve ter um jornalista frente a dados de fontes oficiais. Como se não bastasse a longa história de abusos da imprensa que conhece, curvou-se a um oficialismo barato. Se, ao menos lesse seu próprio jornal, a Folha de São Paulo, no dia da prisão do médico, poderia aprender alguma coisa.
Detalhe: O post contém uma animação de gotículas de sangue pingando (É SIMPLESMENTE GROTESCO!)
O QUE ESSE SUJEITO AVACALHOU FOI O JORNALISMO, EM PRIMEIRO LUGAR. DEPOIS, FOI A PRÓPRIA IDÉIA DO QUE É UM BLOG. O CIBERESPAÇO ESTÁ MAL NA MÃO DESSES JORNALISTAS METIDOS A BLOGUEIROS.
A pergunta que fica é: para que usar um blog se é para ser pior que as antigas mídias (um repositório de notícias da antiga mídia ou depósito de comentários levianos sem apuração)? Para que usar um blog se é para silenciar quando se é questionado? Tristes caricaturas do que deve ser o novo mundo da comunicação.
O que tem a dizer o Noblat, um blogueiro que não responde quando é questionado. Perguntas básicas sobre procedimentos jornalísticos sobre os quais tem muitos livros publicados.
O mesmo ocorreu com Josias de Souza, um blogueiro que reproduz notícias da antiga mídia com seus "profundos" comentários e não responde a um questionamento sequer sobre seu procedimento. Quando é confrontado com perguntas e dados, cala-se. (Ver os "comentários" do "jornalista" Josias de Sousa e sua grotesca estética, abaixo).
Bela apropriação das novas tecnologias de comunicação e informação. Diga, Sr. Josias de Sousa, qual era a classe social de Jânia Gomes que perdeu a chance de ser transplantada e de tantos outros que o médico ajudou a salvar?(ver: depoimentos) Mas, o sr. não tem coragem de responder, não é mesmo?! O médico foi preso sem ter sido ouvido... curioso não?! Não há defesa na sua "estória", só a voz do arbítrio... e o sr. se satisfez e colocou-se a serviço dela com determinação, não?!
Avacalharam a única fila mista: de ricos e de pobres(Do blog do "jornalista" Josias de Sousa no dia da prisão do médico)
Fila, no Brasil, é coisa de pobre. Assim é nos postos do INSS e nas paradas de ônibus.A única fila em que a bugrada tem a companhia de patrícios abastados é a de transplantes.Nela há os sem-nada, que esperam por uma cirurgia do SUS, gratuita.
Nela há também os com-tudo, que aguardam pelo órgão, para ir à mesa de cirurgia dos hospitais privados.Cogitou-se, lá atrás, modificar os critérios da fila única. Houve barulho. E os espertos se retraíram.Descobre-se agora que, no Rio, arrumaram um jeito de avacalhar a única fila democrática do país.
A Polícia Federal desbaratou um esquema urdido com o propósito de furar a fila.Funcionava assim: pagando-se um pedágio de R$ 200 a R$ 250 mil, ia-se ao topo da fila de transplantes de fígado.
Prendeu-se um doutor, Joaquim Ribeiro Filho, acusado de comandar o malfeito.
O ministério Público já formulou a denúncia.No texto, a Procuradoria da República informa que, enquanto a quadrilha se locupletava duas famílias pobres caíram em desgraça.Foram à cova um par de crianças que, à falta de grana, feneceram antes que lhes chegassem os fígados novos.O crime descoberto no Rio é espantoso. Mas as vítimas são de uma classe que não costuma despertar muio interesse.
Sr. Josias de Souza, procure pela palavra "procurador" no blog e veja como o sr. foi leviano!
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