segunda-feira, 13 de abril de 2009

Quem dizia isso há 04 anos atrás...

Veja o trecho dessas matérias de 2004 sobre as propostas do Dr. Joaquim Ribeiro Filho para o setor de transplantes no Rio e veja a matéria sobre a série desenvolvida para o Fantástico pelo Dr. Drauzio Varella.
Com 04 anos de diferença.
Por que o médico não foi ouvido? Por que a atual Coordenação da Central de Transplantes do Rio desativou essas iniciativas se são a razão do sucesso no setor de transplantes? Algum jornal poderia investigar?

[DUAS MATÉRIAS DE 2004 SOBRE AS INICIATIVAS DO DR. JOAQUIM RIBEIRO FILHO NA COORDENADORIA DA CENTRAL DE TRANSPLANTES]

"O coordenador do Rio Transplantes, Joaquim Ribeiro Filho, vai estar no Hospital Ferreira Machado neste sábado (27/11), a partir das 10h, participando de uma mesa redonda sobre “Captação e Transplante de Órgãos nas Regiões Norte e Noroeste Fluminense”. O evento é promovido pelo NF-Transplantes, que funciona no Hospital Ferreira Machado. O objetivo do encontro é fortalecer a condição do NF-Transplantes como uma Organização de Procura de Órgãos (OPO), descentralizando as ações para transplantes no Estado do Rio."
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"“O Rio Transplante gostaria de incrementar a parceria público-privado, especialmente na implantação de OPOS(Organizações de Procura de Órgãos), criando coordenações intra-hospitalares nas diversas unidades, públicas e privadas, agrupando-as por regiões administrativas do estado e por áreas programáticas nas duas regiões metropolitanas, incluindo a Baixada Fluminense”, afirma Joaquim Ribeiro."
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[Post com a atuação de DEFESA DAS COMISSÕES INTRA-HOSPITALARES PELO MÉDICO em 2006]

"O Hospital Público Municipal (HPM) em Macaé começa a se mobilizar para tornar-se uma instituição captadora de doadores de órgãos. O primeiro passo será a realização nos dias 24 e 25 do I Simpósio de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante. O evento acontece no auditório do Hotel San Diego, a partir das 20h.

Na ocasião, serão empossados os membros da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) do HPM, que inicialmente ficará responsável pelo trabalho de notificação de potenciais doadores."
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[VER TRECHO DA MATÉRIA DE CRISTIANE SEGATTO]
Drauzio Varella e os transplantes
Cristiane Segatto

03/04/2009 - 15:52 - Atualizado em 03/04/2009 - 22:50
As filas não andam porque a captação de órgãos no Brasil é muito deficiente. A captação é o nome técnico para a série de procedimentos necessários para que a retirada dos órgãos se concretize. O cadáver precisa ser mantido num leito de UTI e receber uma série de cuidados para que os órgãos não entrem em sofrimento. Além disso, o médico que relata o óbito à central de transplantes precisa preencher uma papelada que toma um tempo que ele simplesmente não tem. "Quando o médico tem dez doentes para cuidar e ainda precisa zelar pelo cadáver, ele escolhe os vivos", diz Drauzio Varella.
Drauzio foi à Espanha para entender como os espanhóis resolveram esse problema. É o país que tem o maior índice de doação por habitante em todo o mundo. Descobriu que a solução pode ser simples. Em cada hospital de grande movimento há um plantonista contratado exclusivamente para cuidar dos cadáveres na UTI e preencher todos os papéis necessários para a realização dos transplantes. "O custo de se manter um plantonista a mais em cada hospital é infinitamente inferior ao benefício oferecido pelos transplantes a tantas pessoas", afirma Drauzio.


[VEJA MATÉRIA DE 25/04/2007 PARA O RJ/TV - SISTEMA FALHO]
Joaquim Ribeiro Filho, coordenador de hepatologia da UFRJ, que até março foi coordenador do Rio Transplante, diz que não faltam doadores: “Ontem, por exemplo, foram desperdiçados dois pulmões, um pâncreas e um coração. Não há mais uma manutenção adequada desses doa[do]res. No Rio de Janeiro, há muito doador, mas estamos perdendo”.

Segundo a Secretaria de Saúde, a captação e a manutenção de órgãos no estado esbarram em dois problemas. As comissões intra-hospitalares seriam são pouco eficientes. Formadas por médicos, enfermeiros e assistentes sociais dos próprios hospitais, são a ligação entre as emergências ou unidades de terapia intensiva com a Rio Transplante.

Outra dificuldade apontada pela secretaria é manter o doador estável. Para preservar os órgãos, é necessário que o coração continue batendo, mesmo após a morte.

“Por falta de manutenção, de aparelhamento, de um pessoal capacitado e encarregado desse tipo de função”, afirma João Ricardo Ribas, da equipe de Captação de Órgãos do Hospital do Fundão.

“Devemos ter um trabalho dentro dos hospitais para que toda a equipe médica tenha conhecimento da obrigatoriedade de informar ao sistema de transplantes quando temos um caso de morte encefálica. Mas tudo isso tem que ser feito de maneira gradativa”, observa o secretário Estadual de Saúde, Sérgio Côrtes.

[ISSO EM 25/04/2007]

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