quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Na coordenação do Rio Transplante: parceria Público-Privado/Coordenações intra-hospitalares

Doação de Órgãos
Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Casas de Saúde do Município do Rio de Janeiro - SINDHRIO
[2004?]

Uma boa notícia em meio às turbulências no setor de saúde! De acordo com recente levantamento realizado pelo Rio Transplante, em conjunto com o Sistema Nacional de Transplantes, Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos e Departamento Informática do SUS (DATASUS), houve um aumento de 10% no número notificações e 44% no número de doações de órgãos no Rio de Janeiro.
Uma comparação entre o primeiro semestre de 2004 e o primeiro de 2003, englobando os hospitais públicos e privados do Rio, mostrou que houve um aumento geral de 43% no número de transplantes.

Tão importante quanto a estatística amplamente favorável é o que está por trás dela, ou seja, uma parceria entre os setores público e privado, em benefício da sociedade. De acordo com o coordenador Rio Transplante, Dr. Joaquim Ribeiro Filho, reuniões são freqüentemente realizadas nas diversas unidades públicas privadas do Rio de Janeiro para implementação de uma política de valorização das notificações de morte encefálica, permitindo a descentralização deste processo no Estado.
A melhora no desempenho permitiu acréscimo de 500% no número de transplantes de pulmão; de 89%, no de rins; e de 39%, no de fígado.
“O Rio Transplante gostaria de incrementar a parceria público-privado, especialmente na implantação de OPOS(Organizações de Procura de Órgãos), criando coordenações intra-hospitalares nas diversas unidades, públicas e privadas, agrupando-as por regiões administrativas do estado e por áreas programáticas nas duas regiões metropolitanas, incluindo a Baixada Fluminense”, afirma Joaquim Ribeiro.


No universo de instituições privadas do município do Rio de Janeiro que fizeram ao menos uma captação ou doação do ano de 2002 até hoje, os associados do SINDHRIO encontram-se em posição de destaque, uma vez que, embora representem apenas 20% dos hospitais citados, foram responsáveis por 53% das notificações e 100% das doações
realizadas por hospitais privados de janeiro maio deste ano (os dados até junho estão sendo atualizados).
“O setor privado é fundamental neste processo, tanto pela possibilidade de notificação de morte encefálica, quanto pela realização de transplantes”, diz Joaquim Ribeiro.

O Rio Transplante tem por objetivo implementar e coordenar o processo de transplantação de órgãos tecidos no Estado do Rio de Janeiro, envolvendo desde a captação de órgãos e tecidos e a seleção de receptores, até o transplante propriamente dito, obedecendo aos critérios de lista única. Diariamente, são realizados telefonemas para 72 hospitais do Estado do Rio de Janeiro em busca ativa de prováveis doadores.

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