Mas, como podemos ver, os casos apontados por Luís Nassif não viraram um "divisor de águas". Sensacionalismo: Doença crônica ?! surtos epidêmicos?!
Desta vez, não foi o Fantástico (foi o RJ/TV no início), mas a Rede Record (Domingo Espetacular e Jornal da Record), a organizadora do espetáculo. Isto mostra a relativa democratização do jornalismo hediondo e das caçadas midiáticas.
Qual é a interpretação que o jornalismo hediondo faz da expressão "cães de guarda", que tanto caracterizou o espírito jornalístico? Seu sentido literal?!
Será que as indenizações na Justiça estão sendo tão baixas que vale a pena insistir no "erro"?!
Ver:Portal da Imprensa
Luís Nassif conclama em 2001:
"Está na hora de se ter um mínimo de consciência nessa busca obsessiva pela audiência."
Concordamos, mas, também, perguntamos: será que se trata de "consciência"?
Essa palavra tem algum significado para o jornalismo hediondo?
Será que não se trata de algo mais simples... algo que o uso obrigatório do cinto ou a Lei seca não estão abordando mais seriamente?!
Achamos que jornalistas devem ser chamados ao debate e contribuir para a avaliação dos seus colegas. Respeitamos suas opiniões, afinal são eles que entendem melhor aquilo que o jornalismo faz ou deveria fazer. Ou não?!
Gostariam de ser tratados como "casos de polícia"?!
Luís Nassif não precisará escrever um novo livro sobre o jornalismo da virada do século. Bastará reeditar "O jornalismo dos anos 90" (edição ampliada), pois ele não acabou no final da década. Poderia incluir um sub-título: O longo século do sensacionalismo.
A ele agradeceremos! E a tantos outros "doentes" de jornalismo (sem adjetivos)!
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