Folha corrige erro

É uma pena que vários blogs tenham reproduzido a matéria com esse equívoco. Não haverá correção nelas. É uma pena que a cobertura jornalística tenha muita coisa de conversa policial (que na maioria das vezes não é usada na denúncia) e pouca coisa de ordem jurídica.

Folha de S. Paulo
COTIDIANO (2.ABR, PÁG. C3) Diferentemente do publicado na reportagem "Acusado de burlar fila do fígado é absolvido", o médico Joaquim Ribeiro Filho não responde a processo por formação de quadrilha, concussão e corrupção passiva. Ele é acusado de falsidade ideológica e peculato.

Se as redações, os Tribunais, o MPF e a própria PF fossem alvos de escuta e os comentários dos mais levianos sobre policiais, procuradores, chefes de redação, editores, juízes e desembargadores fossem motivo de prisão, gostaríamos que imaginassem o que ocorreria. O mesmo poderia ser aplicado ao nosso próprio meio social. Se botassem escutas naqueles que "gostam" de falar de nós, provavelmente, pela PF, deveríamos estar presos. A acusação de sempre: formação de quadrilha, esquemas etc.
E o mais grave: seriam publicadas sem provas.