Este é um espaço de resistência, um espaço de defesa do Dr. Joaquim Ribeiro Filho. É um espaço em defesa do transplante e da vida.
Não será apresentado aqui seu currículo. Não queremos fundamentar nosso apoio nisso.
Vamos fazer de tudo para dar voz a alguém que foi silenciado, alguém que sempre se apresentou nos meios de comunicação para defender-se publicamente e denunciar o que considerava errado nas políticas públicas de transplante no Rio de Janeiro.
Alguém que nunca deixou de dar declarações a respeito do que diziam seus acusadores. Um médico cirurgião que não teve medo de dizer:
"De fevereiro para cá, a secretaria não está dando o apoio necessário ao Rio Transplante. A ambulância foi rebocada e até hoje não foi devolvida. Os doentes estão sendo transportados em um Santana velho", denunciou.'Alguns funcionários saíram e não foram substituídos. Bolsas para capacitação de médicos não estão sendo pagas há quatro meses'" (Sidney Rezende. Rádio CBN, 04/07/2007 A mortalidade na fila do transplante aumentou - http://www.sidneyrezende.com/noticia/@-3944)
Sobre um fígado "descartado" pelo Rio Transplante na virada do Ano 2007, para uma moradora pobre da Baixada Fluminense, Jânia Gomes (matéria do Jornal Nacional de 31/12/2007), o médico cirurgião denunciou em 1/1/2008 na mesma rádio CBN, para o mesmo Sidney Rezende (http://sidneyrezende.com/noticia/8032):
"Nós estamos acompanhando a paciente [Jânia Gomes] desde o início. Ela não deveria estar na posição 253. Provavelmente, ela estaria na posição 20, 25. Isso porque ELES NÃO ESTÃO ATUALIZANDO OS EXAMES [grifo nosso]. Esse sistema de gravidade é dinâmico. Independente disso, nós, como médicos, temos o dever de colocarmos um órgão em um paciente que seja compatível?, protestou Ribeiro."
É assim que a matéria do Jornal Nacional abre sobre o assunto:
"Uma tragédia em nome da lei
Neste 31 de dezembro, enquanto milhões de brasileiros faziam planos para a noite de Réveillon e para o ano novo, uma família do Rio de Janeiro experimentava duas sensações extremas - e opostas. Primeiro, uma alegria imensa. Depois, uma frustração ainda maior. O repórter Paulo Renato Soares conta uma história de vida e de morte; de solidariedade e de insensatez."
Sua denúncia ocorreu em 1/1/2008.
O Ministério da Saúde, a Secretaria de de Saúde do Rio e o Rio Transplante dizem, agora, que querem “dirimir dúvidas” sobre os exames para evitar possíveis fraudes. Quer dizer que havia dúvidas nesses exames? Desde quando existem? Quais são? Quem são os responsáveis por deixar a situação desse jeito tanto tempo, quando São Paulo e outros estados já haviam modificado seus critérios ? Que tipo de processo os cidadãos (doadores e membros da lista de espera de transplante) devem abrir contra eles?
O Dr. Joaquim Ribeiro Filho é o gestor da lista?
Se havia irregularidades no Fundão, porque a Polícia Federal não invadiu o sistema para forçar a regularização dos exames a pedido do Rio Transplante?
Esperaram 05 anos, enquanto pessoas estariam morrendo na fila de transplante?
Se o Rio Transplante não é capaz de gerenciar seu próprio sistema regularmente, para que serve então? Por que não se investiga isso nos jornais?
Por que a Polícia Federal e o Ministério Público Federal(e os jornais) não abrem uma "nova frente" sobre isso e sobre os responsáveis pela falta de investimento ou interesse na melhoria da capacitação de hospitais na captação de órgãos?
Depois de 05 anos de investigação pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal, da marcação cerrada do Ministério da Saúde, da Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro e do Rio Transplante, do jornal O Globo, do uso de escutas telefônicas generalizadas, essas instituições apresentam 02 casos que já estavam em andamento na Justiça e na qual o Dr. Joaquim Ribeiro apresentava sua defesa até mesmo publicamente. (Leia sobre os casos no marcador ao lado da página: “processos”)
Quantas cirurgias já realizou essa pessoa que, agora, é execrada publicamente?
Quem é que foi condenado antecipadamente mesmo?
Depois de 05 anos de investigação, aparece agora "uma nova frente de investigação"?
E o que a Polícia Federal e o Ministério Público fizeram esses anos todos que não encontraram esses pacientes?
O Dr. Joaquim deve responder a todos os processos que os cidadãos acharem necessário interpor como qualquer cidadão ou homem público, mas alguém, ao menos por um momento, chegou a considerar que sua prisão foi uma tentativa de fazê-lo "dobrar de joelhos" em exposição pública?
Ainda é permitida a dúvida?
Temos uma certeza. Podem tentar derrubá-lo, mas ele vai tombar lutando!
Foi isso que seu pai, um ex-combatente da FEB lhe ensinou.
Usaremos todos os recursos de visibilidade que as novas tecnologias permitirem para romper o cerco do silêncio.
Àqueles que, no mínimo, acreditam que um homem acusado nessas condições tem o direito de se defender, de defender sua honra, queiram assinar a Lista de Apoio deixando nome completo e nº documento nos comentários, por favor.
Comitê de apoio ao Dr. Joaquim Ribeiro Filho
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
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