segunda-feira, 4 de agosto de 2008

O fim da reportagem... "o delegado disse" : não se ouve o outro lado

O Dr. Joaquim sempre, digo de novo, sempre lutou contra os critérios que julgava inadequados para uma fila de transplante. E sempre foi um debate público. Tanto os critérios foram reajustados há alguns anos.

O Globo apresenta casos de 1997 e não se sabe se os protocolos já haviam mudado naquela época. E se mudaram é porque não pareciam adequados.

É um dos pouco que trabalha com o "fígado marginal". O único motivo para fazer isso é o desvio para quem pode pagar? Esse é o único motivo?
Algum jornalista apurou se há uma filosofia de trabalho de relação com a vida do paciente que lhe dá esperança de estar vivo até que um novo fígado apareça?
O Dr. Joaquim opera pessoas que foram desenganadas porque o tamanho do seu tumor excedeu um certo volume?

Meio centímetro, 4 mm a mais e você está fora da lista? Quantas tentativas de salvamento ele fez assim no fundão?

Alguém que com sua formação montou um centro de transplante pioneiro no Rio em um Hospital Universitário com todos os problemas, que talvez algum jornal um dia apure.

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