Há mais de 1/4 de século, conheci Joaquim Ribeiro, já então competentíssimo jovem cirurgião. Que sempre encarou com suas mãos habilidosas desafios não raramente cruentos. Poderia, sem dúvida alguma, trilhar o caminho dos profissionais empolados, que, aliás, não faltam por aí. Mas, justiça seja feita, sempre assumiu a barra de excluídos e oprimidos. Hoje, Joaquim é o oprimido da vez. Quando os incluidíssimos Dantas, Cacciolas et caterva estavam no foco, seus pares trataram rapidamente de voltá-lo para Joaquim, mancheteando com espetaculosidade seus “crimes”. Não, não é possível dizer que não foi nem há de ser nada. Uma lesão cirúrgica, talvez, teria produzido menos seqüela. Esta vai ser muito mais dura de superar. Mas, será superada pela justiça dos fatos, de sua materialidade incontestável. Força grande, colega e amigo Joaquim, que o futuro pertence aos justos.
Flavio Wittlin, médico do PSF de N. Iguaçu e pesquisador da Universidade de Cumbria (UK)
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