Recife, 08/08/2008.
Caríssimo Dr. Joaquim Ribeiro:
01. Receba a nossa solidariedade: minha, de Regina e dos meus 10 filhos, especialmente Eduardo.
02. Tentei visitá-lo, sexta-feira p.p., tendo estado no DPF/RJ e o Dr. Giovany Agneletto me informou que o sr. estava em Bangu/8 e à disposição da Justiça, não mais dele.
Achei melhor não ir lá, porque saí da Polícia Federal pouco mais de 17:00 hs e sabia que haveria obstáculo para minha entrada ali e, assim, resolvi aguardar sua liberdade, que eu esperava fosse obtida imediatamente, naquela mesma noite de sexta-feira, pois li o despacho da prisão preventiva, absolutamente ilegal, e pela minha experiência, admiti que a liminar seria concedida, sem nenhuma dúvida, naquela noite.
03. Enfim, tinha que viajar para Brasília/DF e depois para Belém/PA, como fui e só hoje retornei ao Recife.
Tentei pelo telefone, inúmeras vezes, mandar-lhe minha solidariedade, o que faço agora, para registrar, como advogado criminal, com militância de meio século, a repulsa por essa violência.
04. A tentativa de vê-lo teve como estímulo, porque o senhor já tem seus advogados – e bons, sim –, o expressar minha solidariedade e consignar meu nome para ser utilizado como testemunha, no processo.
Pois sei de seu zelo, sua competência, sua dignidade, sua decência profissional e inclusive, com dois filhos transplantados, conheço de perto a sistemática da questão.
05. A vida de meu filho Eduardo, eu e Regina devemos ao senhor e sua equipe, sim, mas o que mais impressionou a minha família, naquele janeiro, foi a dedicação ao paciente, o zelo pela cura, a dignidade profissional, onde a questão financeira foi irrelevada.
Abraços,
Bóris Trindade - advogado
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