REVISTA LIDE - Nº 56 - JAN./JUN. 2009
Esse é um caso para ser encarado com aguçado senso crítico. As informações transmitidas pela polícia nem sempre são corretas. Nessas matérias, é comum a reprodução de versões de agentes envolvidos na repressão e também na investigação policial. Nada mais natural, pelo fato de esses policiais estarem na linha de frente dos acontecimentos. Jornalistas mais experientes, no entanto, recomendam atenção e coerência na apuração.
É fundamental ser previdente com relação às fontes e evitar aquelas que só se preocupam em “turbinar” as investigações e arranjar culpados.
Rapidamente, sem provas concretas, querem passar trabalhos adiante e se destacar como servidores públicos eficientes diante de seus superiores e até da própria imprensa. Por esse motivo, uma agenda telefônica com bons contatos ainda tem um valor inestimável em nosso meio. Ela sempre fará a diferença na hora de apurar casos polêmicos, cercados de versões contraditórias.
(...) Ainda sobre o caso do médico Joaquim Ribeiro, o deputado [Miro Teixeira] considera importante que os veículos de comunicação se mobilizem no sentido de realizar atos de desagravo ao profissional e também para concretizar ações de reparação de danos causados pelo noticiário mentiroso. A sugestão tem fundamento, mas é improvável que os meios de comunicação se retratem publicamente.
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