domingo, 14 de setembro de 2008

De blog para blog: " Vida-depois-vida"

Vejam este comentário no blog Vida-depois-vida de 13/06/2007, um ano antes da operação truculenta da Polícia Federal contra o Dr. Joaquim Ribeiro Filho em 30/07/2008.
É incrível como vários indícios de problemas com o Rio Transplante estavam na ordem do dia e ninguém apurou.
Por que a imprensa não se dedica a apurar a situação do transplante no Rio de Janeiro que vem sendo denunciada há muito tempo?


comentários:

Regina disse...

Os grandes desafios do nosso tempo nos transformam em alquimistas do século XXI. Trata-se de transformar MORTE em VIDA, recuperando áreas poluídas e devastadas, resgatando a cidadania de populações e grupos sociais alijados pela diferença e também viabilizando a doação e o transplante de orgãos para aqueles cujas vidas dependem disso.

Parece tão ou mais dificil do que transmutar metal em ouro: depende de desprendimento, compaixão, solidariedade e também empenho e eficiência da máquina pública.

Falando de uma situação específica – os transplantes hepáticos, para exemplificar um problema macro:
Entre 15 de julho de 2006 e 25 de janeiro de 2007, o número transplantes hepáticos no Estado do Rio de Janeiro alcançou a marca histórica de 54 cirurgias.
No ultimo semestre de 2006, o índice de transplantes no Estado foi de 10 cirurgias para cada 1 milhão de habitante. Este resultado está muito acima da média brasileira, aproximando-se dos melhores centros mundiais (por ex. Canadá: 14 cirurgias por milhão de habitantes).
A expectativa para o ano de 2007 era de que fossem realizados de 80 a 100 transplantes de fígado, o que significaria uma redução de 25 a 30% por ano na fila de espera pelo órgão.
Em janeiro de 2007, 14 pessoas foram transplantadas.
Entretanto, de fevereiro a maio de 2007, apenas 16 transplantes de fígado foram realizados no Estado, baixando o índice para 4 cirurgias/milhão de habitante.

Apesar da doação de órgãos não ser ainda uma prática habitual na nossa sociedade, fica claro que há um problema na captação e coordenação do sistema, a cargo da RIO TRANSPLANTE – Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro.
O que está acontecendo? Que providências o Estado está tomando para retomar o ritmo das cirurgias e fazer avançar fila de pacientes à espera de transplantes?
Permito-me invadir o seu espaço para divulgar esta situação e procurar apoio, ajuda para reverter a triste situação atual e recuperar os excelentes resultados da RIO TRANSPLANTE, instituição que já esteve entre as mais eficientes do país.
13 de Junho de 2007 22:22

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