segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Regina Pereira Epitácio Pessoa

Sinto-me no dever de externar minha perplexidade e indignação ante as acusações contra Joaquim Ribeiro, e prestar testemunho de sua absoluta integridade e honradez.
Em 2002, meu marido, Geraldo Jordão Pereira, foi submetido a um transplante no Hospital do Fundão pela equipe do Dr. Joaquim depois de anos de angustiante espera na fila dos transplantes. Durante todo esse período tivemos estreito contato com o médico que, apesar de absolutamente solidário com nosso sofrimento, em nenhum momento acenou-nos com a possibilidade de qualquer expediente para furar a fila, apesar de saber que teríamos possibilidade financeira para comprar esse privilégio. Nós também o conhecemos suficientemente de perto para saber do seu modesto padrão econômico. Ver um homem da honradez e dedicação do Dr. Joaquim ser levado por policiais, como se fosse um criminoso, num país em que os grandes crimes econômicos e a corrupção ficam impunes, é a mais absurda inversão de valores e nos obriga a pensar nos interesses contrariados que levaram a tal procedimento.
(Regina Pereira Epitácio Pessoa )

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