Conheci Joaquim em 1983, como acadêmica de medicina no H.E.Carlos Chagas em Marechal Hermes, era o chefe de equipe do PS de domingo, onde além de fazer da equipe uma união em que era um por todos e todos por um. Esse homem admirável estava sempre pronto a nos ensinar fazer diagnósticos em pacientes politraumatizados, quantas exames físicos aprendemos com ele e quantas punções abdominais assistimos. Esse incansável chefe, quando não tinha cirurgia ou exames pra fazer, reunia todos os acadêmicos numa pequena sala pra dar aula, por vezes cansados não resistíamos aos seus chamados e brilhos nos olhos, víamos o prazer dele compartilhar conosco seus conhecimentos, isso muitas vezes por madrugada a dentro. Era tão envolvente sua dedicação que, poucas vezes, nós, jovens acadêmicos sem remuneração, faltavamos a esse plantão de 24h em pleno domingo. Não acredito que esse chefe, médico, leal e amigo, que sempre brigava quando ficavamos inseguros, deixe que a maldade e inveja o derrubem. E mais uma vez concordo com ele, a justiça irá prevalescer, e ele sairá vitorioso como em tudo que ele se dedica, como profissional e chefe de família.
Espero que se lembre da baixinha psiquiatra que você muito incentivou para tal especialidade. Abraços saudosos e Deus está do seu lado.
Maria Carolina S.O. Moraes - Psiquiatra
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