terça-feira, 5 de agosto de 2008

Nota do advogado de defesa: Paulo Freitas Ribeiro

"Esclarecimentos à imprensa"

Na qualidade de advogado do médico Joaquim Ribeiro Filho, venho fazer os seguintes esclarecimentos sobre a operação da Polícia Federal que atingiu de forma tão grave quanto injusta o meu cliente.

Em primeiro lugar, o Dr. Joaquim Ribeiro Filho nunca foi acusado de venda de órgãos ou tráfico de órgãos, conforme divulgou equivocadamente a Polícia Federal.

A denúncia oferecida pelo Ministério Público versa sobre a suposta prática de transplantes em alegado desrespeito à fila, mas não foi o médico acusado de receber dinheiro para beneficiar os transplantados.

A distorção causou danos irreparáveis à honra, à imagem e à dignidade do médico, além de ter desinformado a opinião pública, em prejuízo do próprio Sistema de Transplantes.

Na verdade, a acusação feita pelo Ministério Público envolve três transplantes, estando o médico pronto para responder à acusação, pois não praticou qualquer irregularidade.

Em relação ao primeiro transplante, realizado em 2003, o médico foi submetido a julgamento no Conselho Regional de Medicina, tendo sido absolvido por unanimidade pelos 21 Conselheiros que o julgaram.

No segundo caso, o transplante foi realizado por ordem judicial e foi implantado um órgão que seria descartado.

No terceiro caso, sequer houve transplante.

Todas as decisões da esfera cível que trataram dos procedimentos em questão foram favoráveis ao médico, que já realizou mais de 400 (quatrocentos) transplantes, sendo pioneiro no Rio de Janeiro.

Assim, o que se espera é que ele tenha o direito de se defender, que lhe seja garantido o direito à presunção de inocência, porque uma vez garantidos esses direitos mais elementares, a verdade será estabelecida e será demonstrado que ele não praticou qualquer irregularidade.

Advogado Paulo Freitas Ribeiro

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