terça-feira, 5 de agosto de 2008

Helenira Ellery

Gostei muito do comentário da Cristina Leme Lopes, que muito bem retrata o Dr. Joaquim que conheço. Conheci sua casa no Rio em 1995. Era uma casa de vila em Botafogo. A simplicidade de seu interior combinava com a personalidade dos entusiastas pelas grandes causas. Livros e discos espalhados, crianças bem à vontade e tudo o mais que mais se associa a "gente humilde" do Chico, bem diferente, portanto, da imagem que se tenta veicular associando o excelente profissional - que inaugurou o transplante de fígado no Rio de Janeiro, enfrentando obstáculos que se interpuseram no caminho - a um indivíduo mercenário.
Conheci o Dr. Joaquim formando pessoas. Qual era a hora do dia ou mesmo que dia era não pesava na sua decisão de mobilizar a grande equipe para fazer um transplante.
Com a simplicidade que se assemelhava a que vi em sua casa no Rio, conheci o Dr. Joaquim também em férias no Nordeste. Com uma camiseta simples andando pelo litoral com os filhos em busca de pousadas mais baratas. Conheci um cidadão especial por sua competência, comum em seu modo de vestir e divertir...Um cidadão de classe média, viajando em carro de classe média, que regateia preços como qualquer professor universitário...
Por isso Cristina gostei de sua fala e aproveito o fórum para compartilhar com todos os amigos e familiares do Dr. Joaquim a minha mais profunda indignação com tudo isso e desejar com muita força que logo esta onda se esvaia
Helenira Ellery

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